Mikarimin. Revista Científica Multidisciplinaria ISSN 2528-7842
IDENTIFICAÇÃO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL SOBRE PILHAS E BATERIAS
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APLICAÇÃO DE UMA OFICINA TEMÁTICA A PARTIR DA IDENTIFICAÇÃO DA
PERCEPÇÃO AMBIENTAL SOBRE O DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS EM RIO
NEGRO-MS, BRASIL
IDENTIFICAÇÃO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL SOBRE PILHAS E BATERIAS
AUTORES: Taniel Ferreira da Cruz
1
Geilson Rodrigues da Silva
2
Hygor Rodrigues de Oliveira
3
DIRECCIÓN PARA CORRESPONDENCIA: tanielfc86@hotmail.com
Data de recepção: 2-04-2020
Data de aceite: 18-05-2020
RESUMO: Com o advento da sociedade tecnológica aumentou-se a poluição eletrônica, mais
especificamente os resíduos sólidos sendo que se destacam as pilhas e baterias. Diante desta
problemática o presente trabalho teve como objetivos realizar uma investigação por meio de um
questionário, acerca do descarte de pilhas e baterias esgotadas no comércio da cidade de Rio
Negro-MS assim como, trabalhar com os estudantes participantes a questão ambiental voltada
para o campo e que está relacionada com o tema, pois a cidade caracteriza-se por ser uma região
tipicamente rural, fato esse corrobora para a relevância do trabalho, propor medidas para o
descarte correto desse material confeccionando lixeiras para o descarte e ainda realizar palestras
educativas nas escolas da cidade, com o intuito de conscientizar toda a comunidade escolar da
importância do descarte correto desses resíduos, pontuando quais os impactos de alguns metais
em todo o meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Lixo eletrônico; Contaminação; Ensino de Química.
APPLICATION OF A THEMATIC WORKSHOP FROM THE IDENTIFICATION OF
ENVIRONMENTAL PERCEPTION ABOUT THE DISPOSAL OF BATTERIES AND
BATTERIES IN RIO NEGRO-MS, BRAZIL
ABSTRACT
With the advent of the technological society, electronic pollution has increased, more specifically
solid waste and batteries stand out. In view of this problem, the present study aimed to conduct
an investigation through a questionnaire about the disposal of batteries and batteries exhausted in
the commerce of the city of Rio Negro-MS as well as to work with the participating students to
environmental issue focused on the field and that is related to the theme, because the city is
characterized by being a typically rural region, a fact that corroborates the relevance of the work,
proposing measures for the correct disposal of this material making dumpsters for disposal and
1
Licenciado em Química pelo IFMS, Professor de Química da E.E. Leontino Alves de Oliveira, Rio Negro-MS,
Brasil.
2
Licenciado em Química pelo IFMS, Mestre em Ensino de Ciências pela UFMS e Doutorando pela mesma
Instituição. Professor de Química da E.E. Padre Nunes e da E.E Pedro Mendes e da parte diversificada do currículo
da E.E. Viriato Bandeira, Coxim-MS, Brasil. E-mail: geilsonrodrigues367@gmail.com
3
Doutor em Química pela UFMS. Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do IFMS. Coxim-MS, Brasil.
E-mail: hygor.oliveira@ifms.edu.br
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also conduct educational lectures in the city's schools, in order to make the entire school
community aware of the importance of the correct disposal of these wastes, punctuating the
impacts of some metals on the whole environment.
KEYWORDS: Electronic Waste, Contamination, Chemistry Teaching.
INTRODUÇÃO
Tem sido discutida atualmente a necessidade da diminuição com urgência da poluição que vem
crescendo em todo mundo. O crescimento do consumismo tem contribuído para o aumento da
poluição ambiental nas últimas décadas. O lixo produzido pelas pessoas é um dos principais
responsáveis pelo aumento da poluição. Segundo Fadini e Fadini (2001), o lixo provém de uma
variedade de resíduos sólidos produzidos em nossas casas. Todos os dias são consumidos uma
variedade de produtos industrializados que são descartados no lixo comum.
Existe uma variedade de resíduos sólidos, que tem aumentado em decorrência do rápido
crescimento populacional e ao consumismo exagerado de bens industrializados da atual
sociedade, a qual tem inserido produtos que antes não eram acessíveis a grande parte da
população, por exemplo, o lixo eletrônico (BATISTA, et al., 2013). Dentre os vários resíduos
sólidos as pilhas e baterias se destacam, chamando atenção das autoridades, que buscam de certa
forma controlaram a partir de leis o descarte desse material (SCARAMEL e MALAFAIA, 2010).
A associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) é o fórum nacional de normatização.
Segundo a ABNT são considerados resíduos sólidos, resíduos nos estados sólidos e semissólidos,
que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição (ABNT 10004, 2004, p.01). Portanto as pilhas e baterias são consideradas
lixo do tipo resíduo sólido de origem doméstica, classificado como Resíduos de Classe I –
Perigosos, possuindo características de toxicidade (ABNT 10004, 2004).
Segundo a ABINEE, (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) são produzidas no
Brasil mais de 3 bilhões de unidades entre pilhas e baterias. Apesar de pequenas e parecerem
inofensivas às pilhas e baterias sinalizam para um problema futuro em nosso país, pois as
mesmas possuem em sua composição metais que podem trazer males para o meio ambiente e
para a saúde (KEMERICH et al., 2012). Se esses dispositivos não forem descartados de maneira
correta, podem contaminar o solo com metais bioacumulativos, que penetram os mesmos
prejudicando rios e córregos e toda uma cadeia alimentar.
Com o aumento no consumo de aparelhos eletroeletrônicos, aumenta também a demanda por
pilhas e baterias (BOCCHI, FERRACINI E BIAGGIO, 2000). Alguns desses dispositivos
apresentam em sua constituição certa concentração de alguns metais pesados que são
considerados elementos tóxicos.
Com isso no ano de 1999 foi criada a primeira resolução que regula o descarte desses resíduos,
que trata-se da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n.º 257, de
30/06/1999. Sendo assim, o Brasil torna-se o primeiro país da América do Sul a possuir uma lei
específica para o descarte desse tipo de material (REIDLER e GUNTHER, 2002).
Diversas resoluções surgiram após a de 1999 e atualmente vigora a resolução do CONAMA n.º
401, de 4 de novembro de 2008 que, “estabelece os limites máximos de chumbo, mercúrio e
cádmio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências” (CONAMA, 2008).
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Apesar de possuir toda uma legislação para regular o descarte das pilhas e baterias, julga-se
necessário esclarecer alguns pontos para que a mesma possa ser cumprida. Com relação à
fiscalização, essa fica por conta do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), que realiza
a fiscalização. Sendo assim é importante frisar que o não cumprimento, está sujeito a lei de
crimes ambientais (REIDLER e GUNTHER 2002).
Pilhas e Baterias são dispositivos formados por dois terminais ou eletrodos metálicos, imersos em
eletrólito de fase aquosa, ou imobilizado por gel, ou ainda separado por filtro microporoso
(FURTADO, 2004). Utilizando uma definição mais específica, pilhas e baterias podem ser
designadas como dispositivos nos quais uma reação espontânea de oxirredução produz corrente
elétrica (USBERCO e SALVADOR, 2002).
Diante da problemática exposta, o presente trabalho tem por objetivos realizar uma investigação
por meio de um questionário, acerca do descarte de pilhas e baterias esgotadas no comércio da
cidade de Rio Negro-MS e por meio de uma revisão bibliográfica expor os possíveis problemas
ambientais causados pelo descarte indevido desse material e ainda propor ações que possam
minimizar ou mesmo extinguir o seu descarte. Por fim, pretende-se promover uma a educação
ambiental de forma efetiva nos alunos participantes do projeto de pesquisa e em toda comunidade
escolar.
A presente pesquisa está focado na questão ambiental voltada para o campo, pois de acordo com
Antonio e Lucini (2007) essa concepção de Educação engloba um conjunto de grupos específicos
com tradições culturais próprias que remetem as comunidades de quilombolas, as nações
indígenas e os trabalhadores que retiram a sua subsistência do meio rural. A cidade de Rio Negro,
possui o pilar central da sua economia centralizada na agropecuária no qual apresenta como
principal meio de empregos para a população o meio rural, que subsidia os demais setores
econômicos do município. Com isso é importante refletir os impactos ambientais que ocorrem em
lixões que comumente encontram-se afastados do meio urbano adentrando-se no espaço rural e
apresentam um meio de poluição para todo o ecossistema. A partir dessa questão é importante
frisar que qualquer tipo de contaminação na região afetará de forma direta o campo, outro ponto
que justifica o desenvolvimento do trabalho de pesquisa é a questão do ensino-aprendizagem, ou
seja, os alunos estudaram os conceitos de Ciências dentro de uma problemática, que é a poluição
ambiental por pilhas e baterias.
O conteúdo trabalhado é propício à turma escolhida, já que foram conteúdos estudados no
bimestre anterior como previsto no referencial curricular para o ensino fundamental. Com o tema
do projeto foi possível trabalhar conceitos como, por exemplo, Tabela Periódica, os Metais
Pesados e sua relação com a saúde, as pilhas e baterias e sua relação com campo, lixo eletrônico.
Além disso contribuiu para a formação da opinião de alunos do ano do ensino fundamental,
fase essa que o jovem inicia suas percepções de como é a vida em sociedade, bem como poderem
exercer sua cidadania e aplicando conceitos aprendidos em sala de aula em sua vida cotidiana,
atuando como pessoa consciente e fornecendo informações a toda população do campo com
relação às implicações do descarte incorreto de pilhas e baterias.
Metais Pesados e seus impactos
Níquel
A reatividade desse metal é característica uma vez que interage altamente com o ar, além disso é
resistente a corrosão por água e ar nas condições normais, e forma ligas metálicas facilmente com
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outros metais tais como o ferro, cobre zinco e cromo, portanto é amplamente utilizado pelas
indústrias (ALLOWAY, 2010).
Contudo devido a sua utilização industrial, esse metal é um contaminante ambiental sendo que as
fontes antrópicas de níquel são derivados da queima de combustíveis fósseis a utilização na
indústria siderúrgica e nas atividades de eletrodeposição (CETESB, 2001).
Segundo Martinelli et.al. (2014), a degradação de pilhas e baterias constituem um fator de risco
para a contaminação ambiental em solos e devido a lixiviação dos constituintes desses produtos
acaba por contaminar o lençol freático e águas superficiais em volta de lixões. Portanto a
sociedade tecnológica potencializou os usos e impactos ambientais do níquel. No estudo
desenvolvido por Simões, (2007), apontou que pesquisas recentes indicam que o níquel pode agir
como estimulante de doenças cardíacas e por alguns tipos de carcinomas.
Cádmio
A utilização do cádmio pela indústria ocorre devido este metal possuir capacidade de ligar-se a
diversos elementos químicos tais como o cobre, chumbo, alumínio e níquel, demonstrando-se a
sua utilização na galvanização, em bateria de níquel-cádmio, em pigmentação, além disso
evidencia-se o seu emprego em inseticidas e defensivos agrícolas, em diversas regiões de culturas
de arroz, esse metal apresenta-se como um dos principais contaminantes. (LU et.al. 2014).
Baird e Cann (2011) afirmam que o cádmio é emitido para o ambiente mediante a incineração de
produtos que contém plásticos e outros materiais que o utilizem como pigmento ou estabilizante.
Além disso ocorre emissão para a atmosfera quando o aço laminado com cádmio passa pelo
processo de reciclagem, já que o elemento quando aquecido é razoavelmente volátil.
Devido as suas propriedades químicas serem semelhantes com o zinco, as plantas absorvem
cádmio das águas de irrigação. O uso nos campos agrícolas de fertilizantes de fosfatos, que
apresentam cádmio iônico, contamina a natureza, e o lodo de esgoto emitido pelas indústrias
aumentam o nível desse elemento no solo e consequentemente nas plantas e crescem nas
localidades, o solo também recebe cádmio por deposição atmosférica (BAIRD, e CANN, 2011).
Chumbo
Desde tempos remotos as civilizações utilizam o chumbo com grande destaque para a metalurgia,
porém com o advento da revolução industrial a utilização desse metal cresceu-se
exponencialmente com aplicações na indústria automobilista, na produção de fertilizantes,
plásticos e tintas. Apesar de possui vasta utilização na sociedade atual o chumbo não possui
efeito biológico benéfico nos organismos vivos, sendo bioacumulativo nos tecidos vitais. As
fontes mais comuns de contaminação são a água o ar e os alimentos (OLIVEIRA, 2007).
Ainda nesse víeis Tomazelli (2003), relata que não existe nível seguro de exposição ao chumbo
pois afeta todos os órgãos do corpo humano provocando, degeneração celular pois substitui
alguns metais microessenciais tais como o zinco e ferro alterando a constituição química das
células provocando inibição de funções biológicas.
Nesse sentido Baird e Cann (2011) afirmam que a maior parte do chumbo absorvido pelos seres
humanos encontra-se no sangue, depositando-se no cérebro. No sistema nervoso central (SNC), o
chumbo age como inibidor das bombas de sódio e potássio, o que dificulta a comunicação entre
os neurônios e as demais partes do corpo humano, levando a desordens motoras e distúrbios
mentais (NETO e TAKAYANAGU, 2013).
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Mercúrio
Segundo Damas, Bertoldo e Costa (2014), o mercúrio constitui-se com um dos principais
poluentes devido ao seu alto teor de toxicidade, o que levanta grande preocupação ambiental
devido este metal pesado possuir propriedades bioacumulativas ao longo da cadeia alimentar.
Sendo as fontes antrópicas um dos principais responsáveis pelo lançamento de toneladas de
mercúrio no meio ambiente, que de acordo com Hylander et al (2000) a mineração de ouro
contribui significativamente para o aumento da concentração de mercúrio no solo e nos rios.
Nesse sentido o grupo de pesquisa liderado por Miranda et.al (2007), indicou que em sistemas
aquáticos o mercúrio apresenta formas metálicas, iônicas e as metiladas, dentre estas destacam-se
a formação de metilmercúrio, extremamente tóxica, cujo ciclo de produção é mediado por
organismos vivos, esta forma é agressiva para organismos vivos por rompem as membranas
seletivas que regulam a entrada e saída de compostos químicas nas células.
Por propagar-se ao longo da cadeia alimentar o metilmercúrio está presente em alimentos
principalmente os pescados que quando consumidos pelos seres humanos atingem o sistema
nervoso centrar provocando redução da visão, diminuição da capacidade celebral além de
paralisia e a morte.
Esse fato se agrava ao longo de bacias hidrográficas que possuem jazidas minerais, pois
contaminação de sedimentos em rios e afluentes próximos as zonas de mineração, assim como a
fauna e flora da região acaba por sofrer contaminação assim como a população da região que
segundo trabalho de Lima (2013) a alta concentração de metais pesados pode ser responsável
pelo óbito de alguns pacientes que moram na região mineradora.
METODOLOGIA
A presente pesquisa trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório. Para a
realização dessa pesquisa foi elaborado um questionário com 8 questões de múltiplas escolhas,
baseado no trabalho de Reidler e Gunther, (2002) com o tema central descarte de pilhas e baterías
disposto no quadro 1.
Quadro 1: Questionário aplicado aos comerciantes da cidade.
1) Você tem o conhecimento da legislação que regula o descarte das pilhas e baterias?
( ) sim, tenho total conhecimento
( ) sim, porém conheço parcialmente
( ) desconheço totalmente
2) De acordo com o “Artigo 19 da Resolução 401 de 2008 os estabelecimentos de venda de pilhas e
baterias devem obrigatoriamente conter pontos de recolhimento adequados”.
Seu estabelecimento possui pontos de recolhimento adequado para o descarte de pilhas e baterias, que
não são mais utilizáveis?
( ) sim, existe e utilizo sempre
( ) sim, existe o local mas nunca utilizo
( ) não existe o local
3) Qual é o destino dado as pilhas e baterias recolhidas?
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( ) empresa privada recolhe para a reciclagem
( ) descartado em lixo doméstico
4) Os fornecedores responsáveis pela venda das pilhas e baterias fornecem algum tipo de informação,
sobre o descarte correto dessas pilhas e baterias?
( ) sim fornece toda informação necessária e fornece lixeira específica para o recolhimento
( ) sim fornece toda informação necessária mas não fornece lixeira específica para o recolhimento
( ) não fornece nenhum informação
5) As pessoas procuram o estabelecimento comercial para tentar fazer a devolução dessas pilhas e
baterias que não são mais utilizáveis?
( ) sim, frequentemente
( ) sim, periodicamente
( ) não
6) Você é a favor da coleta de pilhas e baterias de todos os tipos e modelos?
( ) sim, pois todas as pilhas possuem metais tóxicos em sua composição
( ) sim, sou parcialmente a favor, porém na minha opinião somente as pilhas com metais altamente
tóxicos devem ser recicladas
( ) não sou a favor
Fonte: Adaptado de Reidler e Gunther, 2002, p. 1.
A pesquisa contou também com uma revisão bibliográfica não estruturada, em relação à
problemática da pesquisa, que são os problemas ambientais devido ao descarte indevido de pilhas
e baterias. Para essa revisão bibliográfica utilizou-se artigos da Química Nova na Escola,
dissertações de mestrado, sites oficiais (CONAMA, IBAMA e ABNT) referentes ao meio
ambiente e livros Didáticos de Química do Ensino Médio. A pesquisa foi realizada entre os dias 5
e 11 de agosto de 2017. Para o levantamento amostral de dados da pesquisa, aplicou-se um
questionário com oito questões em estabelecimentos comerciais da cidade. As respostas obtidas
foram analisadas, interpretadas e representadas na forma de gráficos, para melhor compreensão.
DESENVOLVIMENTO
Aplicação Do Questionário
Após obter os dados, analisá-los e interpretá-los, os mesmos foram expostos em forma de
gráficos, com uma breve explanação acerca de cada figura. Ao final realizou-se uma discussão
acerca do assunto, entrelaçando as perguntas e procurando relacioná-las umas com as outras, para
que assim possamos chegar a uma conclusão plausível, com relação aos objetivos propostos.
De acordo com o primeiro gráfico, do total de pontos de vendas de pilhas e baterias, apenas 16%
dos estabelecimentos possuem o total conhecimento da legislação. E ainda podemos observar que
50% conhecem parcialmente, ou seja, sabem que existe a legislação, porém a desconhece. Cerca
de 30% onde foram aplicados os questionários desconhece totalmente a existência de uma
legislação que regula o descarte desse material.
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Gráfico 01: Conhecimento da legislação que regula o descarte.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Ao analisar os dados obtidos através do questionário, podemos propor que o segundo gráfico, nos
mostra um resultado preocupante. Dentre os pontos de vendas, 78% deles não possui lixeiras
específicas para o recolhimento das pilhas e baterias exauridas, portanto, apenas 22% possuem
local adequado para que se possa fazer o descarte correto. Em relação aos estabelecimentos que
possuem local adequado para o descarte, um desses locais deixou registrado no questionário que
nunca utilizou o local.
Gráfico 02: Pontos de Recolhimento.
Fonte: Elaborado pelos autores.
De acordo com o terceiro gráfico, aproximadamente 39%, responderam que as pilhas recolhidas
por eles e as próprias são descartadas em lixo doméstico, tendo como destino final o lixão da
cidade.
2
5
3
Sim. Total Conhecimento
Sim. Conheço Parcialmente
Desconheço Totalmente
1
2
7
Sim. Existe o local e utilizo
sempre
Sim. Existe o local mas não
utilizo
Não existe o local
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Gráfico 03: Destino das Pilhas e Baterias.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Do total dos locais questionados (65%) responderam não receber nenhuma informação dos
fabricantes no que concerne ao descarte correto de pilhas e baterias. Apenas 5 responderam que
recebem informação, porém os fabricantes não fornecem uma lixeira específica para a realização
do descarte. Somente um local respondeu que seus fornecedores prestam todo apoio, tanto nas
informações que são necessárias, quanto nas lixeiras específicas utilizadas para o descarte. E
nesse mesmo local os responsáveis relataram que para poderem revender novas baterias, os
mesmos devem encaminhar baterias usadas.
Gráfico 04: Informação dada pelo fabricante sobre o descarte.
Fonte: Elaborado pelos autores.
5
4
1
É recolhida para reciclagem
Descartado em Lixo doméstico
Não Responderam
1
2
7
Sim, fornece toda informação
e lixeira
Sim, fornece toda informação
mas sem lixeira
Não, fornece nenhuma
informação
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Pode-se constatar que grande parte das pessoas não procura um estabelecimento comercial para
realizar a devolução das pilhas e baterias usadas, pois de acordo com os resultados do
questionário, cerca de 90% dos locais relataram não haver interesse dos clientes por esta prática.
Dos 10 pontos de vendas, apenas 1 respondeu que as pessoas procuram seu estabelecimento com
frequência.
Gráfico 05: Pessoas que procuram o estabelecimento para realizar o descarte.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Também observa-se que 90% dos locais analisados são a favor da coleta de todos os tipos de
modelos de pilhas e baterias. Apenas um mostrou-se contrário a essa medida. Segundo o qual
somente as pilhas que possuem em sua composição metais altamente tóxicos devem ser
recolhidas.
Gráfico 06: Você é a favor da coleta de pilhas e baterias de todos os modelos?
Fonte: Elaborado pelos autores.
8
1
1
Sim, pois todas as pilhas
possuem metais tóxicos
Sim, parcialmente a favor,
porém somente as pilhas e
baterias com metais
altamente tóxicos
Não sou a favor
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Na última questão perguntamos aos lojistas, sobre de quem é a responsabilidade em fazer o
recolhimento das pilhas e baterias esgotadas. As respostas mostraram que 55% dos questionados
acham que a responsabilidade é do fabricante. Porém, cerca de 30% responderam que é a
prefeitura a responsável pela coleta desse material.
Gráfico 07: De quem é a responsabilidade em fazer o recolhimento?
Fonte: Elaborado pelos autores.
Ao analisar os resultados das perguntas do questionário, e relacionando-as pode-se realizar uma
breve discussão sobre o assunto. Ao analisar as respostas, podemos propor que a falta do
conhecimento da legislação que regula o descarte é um fator primordial para o agravamento desse
problema, pois se o lojista não possuir um mínimo de conhecimento da lei que regula o descarte
desse tipo de material, com certeza, o estabelecimento não possuirá uma lixeira específica para
descarte.
Fato esse que foi confirmado em nosso questionário, a qual questionava o lojista sobre lixeiras
para o descarte das pilhas e baterias, constatamos que grande parte dos estabelecimentos
(aproximadamente 78%) não possui esse local. Uma possível resposta para esse resultado está
relacionada com a questão, que trata a respeito das informações dada pelos fornecedores. Grande
parte dos pontos de venda (65%) não recebe nenhuma informação acerca do descarte correto.
Mesmo com todas essas implicações que de certa forma agrava a situação do descarte de pilhas e
baterias, contudo, observa-se que os lojistas questionados possuem uma visão positiva em relação
à coleta desses dispositivos, podemos evidenciar essa afirmação avaliando a questão, a qual os
questionados respondem que são a favor da coleta de qualquer tipo e modelo de pilha e bateria.
Com estes resultados pode-se propor que falta uma fiscalização mais eficiente dos órgãos
responsáveis.
São várias as variáveis que interferem nessa problemática, mas nesse caso verificamos que essa
questão do descarte desses resíduos na cidade de Rio Negro-MS, envolvem questões políticas e
econômicas. Porque alguns estabelecimentos alegaram através de relatos, que a reciclagem de
pilhas, tem um custo elevado para o fabricante, por isso a dificuldade de realizar a coleta desse
material.
Ao realizar a discussão sobre a problemática conferimos que todas as questões estavam
relacionadas umas com as outras. E a resposta de uma das questões chamou atenção, que foi a
2
5
1
2
Prefeitura
Fabricante
Ongs
Outros
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questão, a qual questionava se a população consumidora das pilhas e baterias procurava o local
para realizar o descarte. O resultado foi surpreendente, pois praticamente 90% dos locais
responderam que as pessoas não procuram o estabelecimento para devolver as pilhas usadas.
Com isso constata-se uma nova variável na questão do descarte de pilhas e baterias, e talvez a
mais importante, que é a conscientização da população da cidade em devolver as pilhas nos locais
onde a compraram e exigir dos estabelecimentos lixeiras específicas. Diante disso, são
necessários programas educativos voltados para a educação ambiental e as escolas darem mais
ênfase a este tema.
Relato da experiência com a Oficina Temática “Projeto Agrinho”
Esta pesquisa ocorreu com quatro etapas distintas, onde foram realizados encontros semanais, de
40 minutos cada aproximadamente. Os encontros ocorreram no contra turno dos estudantes. Na
primeira etapa foi apresentado aos alunos o programa Agrinho que visa o despertar da
consciência de cidadania por meio do desenvolvimento de temas transversais por meio da Ética e
a Sustentabilidade potencializando a conexão campo-cidade, que norteiam a busca de
transformações da realidade local e de seus sujeitos sociais. Sendo apresentado aos estudantes a
coleção Agrinho 9, discutindo alguns possíveis temas a serem trabalhados em sala de aula e os
alunos juntamente com seu orientador definiram o título do trabalho e como executar o projeto.
Após a escolha do tema a ser trabalhado foram realizadas leituras de artigos de fácil compreensão
do Periódico Química Nova na Escola e utilizado meio áudio visual como projetor para
abordagem dos assuntos. Realizaram-se várias discussões acerca do assunto para levantamento de
ideias. Os alunos utilizaram livros, artigos, teses de doutorado e sites de Universidades como
fonte de pesquisa. Ainda na primeira parte foram realizadas duas intervenções didáticas com os
estudantes. As intervenções tiveram como objetivo fazer uma revisão do conteúdo de ciências
que deram bases conceituais necessárias para o andamento da pesquisa.
Na segunda etapa, os estudantes discutiram a legislação vigente que regula o descarte, e o limite
para uso na fabricação. E por meio de revisão bibliográfica realizada no periódico Química Nova
na Escola, estudaram os impactos que alguns metais pesados podem causar ao meio ambiente e a
saúde humana. Foram utilizados vídeos que abordaram esse assunto, para a melhor compreensão
do mesmo. Ainda nessa etapa os alunos realizaram uma atividade de campo para obter dados, foi
aplicado um questionário nos comércios onde as pilhas são vendidas.
A legislação preconiza que o vendedor tem responsabilidade de dar destino correto as pilhas e
baterias que forem encaminhadas ao seu estabelecimento, com isso decidiu-se aplicar um
questionário para verificar quais variáveis poderiam dificultar a coleta desses materiais. Após a
aplicação do questionário, vários debates foram realizados com o objetivo de entender por quais
os motivos não se cumpria a legislação vigente.
Na terceira etapa, os estudantes sob a orientação do professor, realizaram as análises dos dados
obtidos, produzindo relatórios de todo o trabalho que foi feito durante o projeto de pesquisa. Os
encontros foram ao estilo roda de conversa, no qual os estudantes realizaram debates para discutir
os resultados obtidos. Na quarta e última etapa, parte em que os estudantes reuniram-se para
confeccionar as lixeiras para o descarte e também um mural informativo, o qual continha
informações sobre o assunto, dando ênfase a problemática do descarte incorreto de pilhas e
baterias no campo e quais os possíveis problemas ambientais que esses resíduos podem causar
em um futuro próximo.
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Outra parte dos estudantes realizaram palestras educativo-informativas. As palestras
apresentaram teor de palestras educativas, sendo que os palestrantes (os próprios estudantes)
apresentavam o risco que alguns metais pesados ofereciam ao meio ambiente e a saúde humana e
também incentivaram os próprios estudantes a trazerem suas pilhas e baterias esgotadas de casa
para serem descartadas de forma correta.
CONCLUSÕES
A partir da presente pesquisa os estudantes estudaram sobre o assunto, aplicaram o questionário,
pontuaram a problemática, verificaram a legislação atual sobre o assunto, propuseram soluções
para minimizar a problemática sobre o descarte indevido de pilhas e baterias, realizaram a
educação ambiental por meio de palestras educativas e movimentou-se toda a comunidade
escolar a descartar de forma correta as pilhas e baterias na escola. Em poucos dias de coleta,
pode-se verificar a grande quantidade de pilhas e baterias coletadas.
Ao analisar os resultados do questionário aplicado pode-se verificar a falta de informação com
relação ao assunto, principalmente a pessoas que residem no campo. Com o desenvolvimento do
projeto na escola pode-se ver uma grande mudança de atitude dos alunos da escola com relação à
poluição ambiental no campo, ou seja, os alunos criaram as suas próprias percepções com relação
ao tema. Observa-se os estudantes mais participativo, ou seja, que sabe trabalhar em grupo e
também um aluno mais criativo que não apenas reproduz tudo que acha na internet, mas sim um
estudante mais reflexivo e atento às informações.
Como pontos positivos destaca-se a mudança de atitudes da turma, principalmente com relação à
preservação do meio ambiente, destacando-se a região do pantanal, bioma característico da
cidade de Rio Negro-MS. A iniciação a pesquisa científica no ensino fundamental foi outro ponto
positivo a se destacar. A relação entre campo, sociedade e tecnologia foi outro ponto positivo a
pontuar, pois por meio desse projeto podem-se estreitar as relações, bem como fornecer
informações relevantes para estudantes moradores do campo.
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Revista Mikarimin. Publicación cuatrimestral. Vol. VI, Año 2020, No. 2 (Mayo-Agosto)